Por que existe fissuras no concreto?

As fissuras em estruturas de concreto armado (CA) não são necessariamente uma patologia, apesar de indesejáveis, pois apresentam aspecto de que há defeito. Sendo que, as fissuras são inerentes e aceitáveis no CA, visto que as seções são dimensionadas nos Estádios II ou III. A Norma NBR 6118:2014 estipula valores consideráveis aceitáveis, levando em consideração o grau de agressividade do ambiente em que a estrutura estará inserida. 

Como saber se existe risco? 

A diferença entre ser uma manifestação patológica ou não, é em função da dimensão das aberturas e das causas. A abertura excessiva e/ou um número elevado de fissuras próximas indica a existência de alguma anomalia que deve ser investigada.  
Para determinar se há ou não risco real à estrutura, apenas engenheiros ou arquitetos poderão determinar, pois nem estes profissionais visualizando as fissuras sabem se há ou não risco real, sem realizar estudo, salvo em casos de surgimento e aumento no tamanho em curto espaço de tempo, nesse tipo de caso, sai da edificação e informe a defesa civil. Outra manifestação perigosa em uma edificação além do aparecimento rápido de fissuras, são sons vindo da própria estrutura.  

Por que ocorrem fissuras?

Os principais casos são:
  • Variações térmicas 
  • Retração
  • Pressões sobre a peça
Alguns autores apenas citam as causas principais como sendo pela variação térmica e retração, pois consideram que todas estruturas devem ser projetadas para suportarem a pressões submetidas, mas consideramos, conforme mencionado anteriormente, as seções são dimensionadas nos Estádios II e III, além de que pode ocorrer de surgir cargas não levadas em consideração (como um acidente qualquer), ou condições desconsideradas (como juntas de dilatação), etc. 

Por que evitar?

O principal motivo para evitar as fissuras é de proteger as armaduras, evitando assim a corrosão. E também a aceitabilidade sensorial ou estética dos usuários. 

Como controlar as fissuras existentes?

Isso só é possível estudando caso a caso, realizando-se um estudo patológico (por engenheiro ou arquiteto, recomendo nesse caso quem possua especialização na área). O estudo patológico de uma estrutura, de forma análoga a medicina, é como examinar um paciente avaliando e estudando os sintomas, utilizando caso preciso exames, desenvolvendo anamnese, caso necessário exames complementares, posteriormente o diagnóstico e por fim a terapêutica.


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